Gustavo Luiz Guilherme Pinto elucida que a música é uma aliada poderosa para quem busca mais foco e energia durante os treinos. Ritmo, batidas e melodia atuam diretamente sobre o sistema nervoso, modulando o humor e a percepção de esforço. Percebe-se, então, que a música não apenas torna a prática mais prazerosa, mas também contribui para o controle do ritmo corporal e o aumento da resistência física.
O impacto da música sobre o corpo e o cérebro
De acordo com Gustavo Luiz Guilherme Pinto, ouvir música durante o exercício estimula áreas cerebrais ligadas à recompensa, liberando dopamina e endorfinas, substâncias associadas à sensação de prazer e bem-estar. Esse estímulo reduz o cansaço mental e ajuda o praticante a manter-se motivado por mais tempo.
O ritmo musical atua como um metrônomo natural. Sons com batidas constantes ajudam na cadência da corrida, no tempo de pedalada e na sincronização dos movimentos em exercícios repetitivos. O corpo passa a responder de forma automática, economizando energia e mantendo a coordenação. Essa regulação favorece o desempenho, principalmente em treinos de longa duração.
Adicionalmente, o som atua sobre a frequência cardíaca e a respiração. Músicas com ritmo acelerado elevam o estado de alerta e a excitação fisiológica, ideais para fases de alta intensidade, enquanto composições mais lentas induzem relaxamento e auxiliam na recuperação pós-exercício.
Música e motivação durante o treino
Segundo Gustavo Luiz Guilherme Pinto, o estímulo musical influencia diretamente a motivação e a percepção de esforço. Canções associadas a boas lembranças ou letras inspiradoras geram um aumento de autoconfiança, levando o cérebro a interpretar o esforço como menos intenso. Isso permite prolongar o tempo de treino e melhorar o desempenho sem perceber o mesmo nível de fadiga.

Em academias e grupos esportivos, a música também exerce papel social. O compartilhamento de playlists e ritmos cria senso de pertencimento e reforça a energia coletiva, o que aumenta a adesão e a constância nos treinos. Essa dimensão emocional explica por que a música é presença constante em eventos esportivos, corridas e academias.
Escolher o ritmo certo para cada tipo de exercício
Gustavo Luiz Guilherme Pinto pontua que o tipo de música ideal depende do objetivo e da modalidade praticada. Em treinos aeróbicos, ritmos com batidas entre 120 e 140 bpm (batidas por minuto) mantêm o corpo em cadência constante, estimulando foco e resistência. Já para treinos de força, faixas com batidas marcadas e acordes intensos ajudam na concentração e no controle da respiração durante o esforço.
Em momentos de recuperação ou alongamento, sons suaves e harmônicos reduzem a tensão muscular e promovem sensação de relaxamento. Alternar estilos musicais de acordo com a fase do treino cria uma experiência completa, que equilibra estímulo físico e mental.
Vale ressaltar que o volume deve ser ajustado para não prejudicar a audição ou a percepção do ambiente. O uso responsável de fones e dispositivos garante segurança, principalmente em atividades ao ar livre.
A música como ferramenta de equilíbrio e prazer
Sob a perspectiva de Gustavo Luiz Guilherme Pinto, a música é mais do que entretenimento: é uma ferramenta fisiológica e psicológica que potencializa o desempenho e o bem-estar. Ao modular ritmos cardíacos e cerebrais, ela ajuda o corpo a entrar em sincronia com o movimento, criando uma sensação de fluidez.
Essa harmonia entre som e corpo estimula o prazer em se exercitar, um dos fatores que mais influenciam a continuidade dos treinos. A regularidade é, afinal, o que gera resultados reais na saúde e na performance.
Assim, a música atua como um combustível invisível para o movimento. Ela equilibra energia, foco e emoção, transformando o treino em uma experiência completa. Ajustar o ritmo certo é unir ciência, corpo e sensação em um único compasso de bem-estar.
Autor: Yuliya Sokolova

