Segundo o empresário e fundador Aldo Vendramin, a transformação digital do agronegócio brasileiro depende diretamente de dois fatores essenciais: conectividade e infraestrutura rural. Sem redes estáveis, estradas de qualidade e energia acessível, o campo não consegue avançar para os padrões de eficiência do Agro 5.0.
Neste artigo traremos a importância e o destaque que há a conectividade e a infraestrutura para o meio rural.
A importância da conectividade no campo
A conectividade rural é a base para integrar tecnologias como sensores, drones, sistemas de rastreabilidade e veículos autônomos. Ela permite o uso de dados em tempo real, otimizando processos e reduzindo desperdícios. Hoje, no entanto, apenas cerca de 30% das áreas agrícolas brasileiras têm acesso pleno à internet de qualidade.

Como elucida o senhor Aldo Vendramin, ampliar a conectividade é o primeiro passo para democratizar a inovação e levar os benefícios da agricultura digital a todos os produtores, independentemente do porte, pois sem ela não há como aplicar inteligência artificial, automação ou monitoramento remoto de lavouras e equipamentos.
Infraestrutura: o elo entre produção e mobilidade
A infraestrutura rural vai além das estradas: inclui armazéns, energia elétrica, logística de transporte e acesso a mercados. Estradas precárias e pontes em más condições elevam custos e dificultam o escoamento da produção, comprometendo o transporte de grãos e insumos. Investir em infraestrutura é, portanto, investir em mobilidade inteligente, pois garante fluidez e eficiência na circulação de produtos e tecnologias.
Infraestrutura sólida é a espinha dorsal do agro moderno, sem ela, não há como avançar em inovação, sustentabilidade e integração de dados, como aponta o empresário Aldo Vendramin.
Mobilidade inteligente no campo
O conceito de mobilidade inteligente rural engloba o uso de soluções digitais e energias limpas para melhorar a logística agrícola. Tratores autônomos, frotas conectadas, sensores em veículos e sistemas de georreferenciamento ajudam a planejar rotas, reduzir custos e minimizar impactos ambientais. Essas tecnologias só são viáveis em ambientes com conectividade e infraestrutura adequadas.
Conforme Aldo Vendramin, o futuro do campo passa pela integração entre tecnologia, energia renovável e logística eficiente, pilares que sustentam um agro mais competitivo e sustentável.
Parcerias e políticas públicas
O avanço da conectividade rural depende de políticas públicas e parcerias entre governo, empresas e produtores. Programas como o Conecta Rural e investimentos em redes 5G têm ampliado o acesso à internet e acelerado a digitalização no campo. Além disso, linhas de crédito específicas para infraestrutura e inovação ajudam a viabilizar a modernização de propriedades em diferentes regiões do país, abrindo oportunidades desde pequenos a grandes produtores de fazer parte desta inovação necessária.
Conectividade Rural no Brasil e no mundo
A conectividade rural tem avançado rapidamente e se tornou um dos pilares do agronegócio moderno. No Brasil, iniciativas como o Indicador de Conectividade Rural (ICR) da ConectarAGRO já ampliaram a cobertura 4G e 5G para mais de um terço das áreas agrícolas, conectando fazendas antes isoladas. Em regiões produtivas, redes privativas permitem comunicação entre maquinários, sensores e silos em tempo real, tornando o campo mais eficiente e sustentável. No exterior, países como os Estados Unidos e Índia também expandem o acesso à internet rural com redes de banda larga e projetos de conectividade por satélite, que facilitam o uso de tecnologias de precisão e automação. Aldo Vendramin demonstra esses exemplos para mostrar que a conectividade é a base do agro do futuro, um campo digital, integrado e sustentável.
Conectividade e infraestrutura são as bases da mobilidade inteligente no agronegócio. Tal como considera o senhor Aldo Vendramin com tecnologia, logística eficiente e energia limpa, o campo brasileiro está pronto para liderar a nova era da inovação rural.
Autor: Yuliya Sokolova