A tecnologia transformou praticamente tudo à nossa volta e quando o assunto são as comidas mudanças também ocorreram. As tecnologias da comidas do futuro são soluções inteligentes para gerar maior economia e reduzir o desperdício no preparo das refeições.
Desde as impressoras 3D até o “hambúrgueres” sem carne, o que não faltam são ideias para dar mais opções para os consumidores. Algumas dessas tecnologias já estão sendo utilizadas a todo vapor, enquanto outras ainda estão engatinhando em testes de laboratório. Nesse artigo vamos conhecer algumas delas.
- Impressoras 3D de comida
Sim, você não leu errado. Há diversos modelos de impressora 3D capazes de imprimir alimentos, literalmente. A tecnologia é similar à que existe para a confecção de protótipos de resina, mas foi adaptada para o setor gastronômico. E o melhor de tudo é que não se trata apenas de criações esteticamente bonitas: elas são também eficientes.
Você pode utilizar uma impressora de massas, por exemplo, para criar esculturas de chocolate ou de outros condimentos. O único ponto negativo é que, ao menos por enquanto, esses modelos de impressora têm preços proibitivos, acima dos R$ 20 mil, e só estão disponíveis no exterior.
- Carne artificial produzida em laboratório
É possível produzir carne sem que ela seja de origem animal? Até há pouco tempo a resposta para essa pergunta era “não”. Porém, preocupados com problemas ambientais e pensando no bem-estar dos animais, cientistas começaram as pesquisas alternativas em laboratório.
A partir de células-tronco dos animais os cientistas conseguiram criar hambúrgueres e nuggets em laboratório, com textura, gosto e valores nutricionais similares. Os custos para a produção desse tipo de material ainda são altos, mas é bem provável que nos próximos dois anos essa variedade de carne apareça no mercado.
- Garrafas de água comestíveis
Um dos grandes problemas que o meio ambiente enfrenta é o da geração de lixo por parte dos seres humanos. A situação fica ainda pior quando falamos de recipientes plásticos, como as garrafas, que demoram centenas de ano para se decompor na natureza.
A solução encontrada por pesquisadores de Londres foi criar garrafas de água comestíveis. Elas são feitas com algas marinhas e têm como vantagem o fato de serem mais baratas para se produzir do que as de plástico convencional. Já pensou em comer a garrafa depois de terminar de beber?
- Peixes artificiais
Não são apenas as carnes que podem ser criadas em laboratório, mas também os peixes. Desde a década passada cientistas conseguiram desenvolver de maneira artificial pequenos filés de peixe a partir do simples músculo de um peixe dourado mergulhado em soro bovino.
Quem provou garante que é praticamente impossível distinguir o gosto de um peixe de verdade. Experiências similares já foram realizadas pela New Wave Foods resultando em um camarão artificial feito à base de algas. Imitar a textura de lagosta e de caranguejo são os próximos objetivos da empresa.
- Dieta do DNA
Você certamente já perguntou por que algumas dietas funcionam para algumas pessoas e para outras não. A resposta é simples: porque cada ser humano é único. Baseado nessa resposta os cientistas passaram a pesquisar a possibilidade de adaptar uma dieta para cada tipo de DNA.
A ideia é utilizar o sequenciamento do DNA para compreender características únicas do paciente e, a partir disso, oferecer a ele alimentos e nutrientes em quantidades exatas para que ele possa atingir seus objetivos. A expectativa é que um dia essas dietas beirem a perfeição, mas por enquanto elas são apenas uma iniciativa promissora.