Você já parou para pensar no que aconteceria caso o governo decidisse imprimir mais dinheiro? Para a economista brasileira, Cláudia Angélica Martinez, os resultados dessa ação seriam devastadores, e causariam a famosa “hiperfinflação”. Mas você sabe o que essa palavra significa, e quais seriam as suas consequências ao longo dos anos para nós brasileiros?
Neste artigo, apresentaremos, além da explicação do que é a hiperinflação, um exemplo de país que tomou essa decisão ainda no século XX, e até hoje sofre com sequelas de uma atitude irresponsável. Logo, se você tem interesse nesse tipo de assunto, que tal ler o texto até o final? Aqui, você garantirá um repertório ainda maior no que diz respeito à economia, e passará a dar mais valor ao dinheiro que circula em nossa nação.
Antes de mais nada: o que é hiperinflação?
Para a empresária Claudia Martinez, a hiperinflação pode ser definida como uma consequência causada pela diminuição do valor do real conforme os preços dos produtos do mercado vão aumentando. Basicamente, é como se você e muitas pessoas tivessem bastante dinheiro para comprar um pão — que é muito barato —, mas ao mesmo tempo, esse alimento esteja sendo vendido a um preço absurdo, ou seja, o dinheiro que você e os demais possuem não valerão de nada.
A Hungria e o pior caso de hiperinflação do mundo
E agora que você já identificou o que significa hiperinflação, que tal conhecer a história do pior tipo de inflação da história? De modo sucinto, foi no ano de 1946, ou seja, um ano após a Segunda Guerra, que alguns países começaram a notar que haviam perdido muitos bens, mão de obra e produtos. Enquanto algumas nações tentaram se reerguer com métodos mais cautelosos, a Hungria decidiu imprimir mais dinheiro para suprir a necessidade do país. Contudo, o que eles não esperavam era uma extrema inflação do valor.
A consequência dessa decisão foi exatamente como o exemplo dado acima: enquanto o povo possuía muito dinheiro, a fabricação de materiais diversos não era suficiente para suprir a necessidade de toda a população. Em outras palavras, é como se fosse a grande demanda para pouca oferta. Por causa disso, o dinheiro que antes era X valor, passou a ser muito menor. Conforme pontua a economista Cláudia Angélica Martinez, há quem diga que para comprar um ovo que antes custava 20 pengos, eles tinham que desembolsar quase 2 bilhões de pengos. Dá para acreditar?
O país europeu nos dias atuais
Aos poucos, a Hungria foi voltando ao estado normal, após essa terrível crise que devastou a economia do país. Ainda assim, até os dias de hoje, alguns cidadãos dizem que ainda sofrem com as sequelas dessa tomada de decisão, pois o setor financeiro, ainda que esteja se reerguendo, não conseguiu avançar como deveria, devido a essa pausa que levou alguns anos para se restabelecer.
O que aconteceria se o Brasil tomasse as mesmas medidas
E agora que você já tem um exemplo vivo do que aconteceria caso o dinheiro fosse fabricado em maior quantidade pelo país, deve compreender que aqui no Brasil não seria diferente. Conforme explica a economista brasileira, Claudia Martinez, por causa disso, é sempre bom dar o devido valor à economia da nação, e compreender que se há pouca fabricação de dinheiro, o ideal é que façamos com que os salários aumentem, não que o valor do real caia.